Desafios táticos do CD Mirandés destacados na derrota para o Racing Santander
A última derrota do CD Mirandés por 1-3 em casa contra o Racing Santander na LaLiga 2 em 25 de outubro de 2025 destaca os desafios táticos que a equipe enfrenta nesta temporada. Apesar de uma posse de bola de 51% louvável, o Mirandés teve dificuldades em traduzir o controle da bola em oportunidades de ataque decisivas, conseguindo apenas quatro chutes ao gol. Essa ineficiência diante da meta tem sido um tema recorrente, já que a equipe não conseguiu marcar em suas três partidas anteriores em casa.
Em seu jogo contra o Racing Santander, o Mirandés utilizou uma formação tradicional 4-4-2, buscando uma abordagem equilibrada que pudesse oferecer tanto solidez defensiva quanto amplitude ofensiva. No entanto, a execução falhou, especialmente nas fases de transição. A dupla de meio-campistas parecia desconectada da linha de ataque, levando a ataques isolados facilmente neutralizados pela estrutura defensiva do Racing. O gol de Alex Cardero foi um raro destaque, mostrando brilho individual em vez de ser fruto de uma construção sistemática de jogo.
Defensivamente, o Mirandés parecia vulnerável, concedendo três gols que destacaram lapsos de concentração e coordenação. A ausência de Nikic, que estava em dever internacional com Montenegro, foi sentida intensamente, pois a unidade defensiva do Mirandés carecia da coesão e liderança necessárias. O Racing explorou isso por meio de rápidas contra-ataques, capitalizando o ocasional comprometimento excessivo do Mirandés em busca de gols.
As estatísticas do jogo revelam uma tendência preocupante—2480 passes completados, 9 gols marcados e 12 sofridos nos primeiros oito jogos—indicando um possível desequilíbrio entre o jogo de posse e as responsabilidades defensivas. Com apenas 22 cartões amarelos e um único cartão vermelho, a disciplina parece estar sendo mantida, mas sugere uma falta de pressão agressiva e assertividade defensiva que pode ser necessária para recuperar o controle em fases cruciais do jogo.
Atualmente em 19º lugar, a incapacidade do Mirandés de garantir pontos em casa intensifica suas preocupações com o rebaixamento. O enigma tático enfrentado pela equipe é claro: desenvolver uma estratégia ofensiva mais coesa e penetrante enquanto fortalece a resiliência defensiva. À medida que a temporada avança, adaptar esses elementos táticos será vital para que o Mirandés saia da zona de rebaixamento e assegure sua sobrevivência na LaLiga 2.







