Ajustes Táticos do Manchester United na Ausência de Matheus Cunha
O recente anúncio de que Matheus Cunha foi descartado para o próximo confronto do Manchester United contra o Crystal Palace gerou inquietação na configuração tática orquestrada pelo treinador Ruben Amorim. A ausência de Cunha, confirmada em 28 de novembro de 2025, apresenta um desafio tático significativo para Amorim, que tem contado com a versatilidade e dinamismo do atacante brasileiro nos últimos jogos.
Para o Manchester United, Cunha tem operado principalmente como um atacante central, frequentemente recuando para ligar o jogo e criar espaço para os extremos. Sua capacidade de ocupar defensores e abrir canais tem sido fundamental para permitir que os jogadores de lado do United explorem as laterais. Com Cunha fora de jogo, Amorim precisará repensar seu plano de ataque, potencialmente mudando para uma formação mais tradicional 4-2-3-1, enfatizando a largura e a criatividade no meio-campo.
Na ausência de Cunha, a responsabilidade pode recair sobre outro atacante, possivelmente Marcus Rashford, para liderar o ataque. Rashford, conhecido por sua velocidade e objetividade, pode oferecer uma dimensão diferente, esticando a defesa adversária e criando espaços para os corredores do meio-campo. O meio-campo do United, com jogadores como Bruno Fernandes, precisará ser mais proativo em seus movimentos para frente, compensando o habitual jogo de ligação de Cunha.
As transições defensivas também exigirão ajustes. Com Cunha, o United frequentemente pressionava alto, utilizando sua energia para interromper a construção do jogo do oponente. Sem ele, o United pode adotar uma abordagem mais medida, se posicionando em um bloco médio para conter a ameaça de contra-ataque do Crystal Palace. Essa mudança estratégica pode ver Fred ou Scott McTominay ancorando o meio-campo, proporcionando solidez e interrompendo o jogo, enquanto permitem que os laterais, como Luke Shaw ou Diogo Dalot, avancem e apoiem os ataques.
Em última análise, a lesão de Matheus Cunha é um golpe nos planos ofensivos do Manchester United, mas também apresenta uma oportunidade para a evolução tática. A habilidade de Ruben Amorim de se adaptar e inovar será testada, enquanto busca manter o ímpeto do United em sua campanha na Premier League.


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